Entrevistas
Em Portugal, Sara Barros é country manager da Lundbeck, responsável pelo desenvolvimento de tratamentos médicos para os que sofrem com doenças do cérebro, como a enxaqueca crónica. Em entrevista, explica que "a enxaqueca é uma patologia que afeta cerca de dois milhões de portugueses, sendo a segunda causa mundial de incapacidade. É uma doença incapacitante e imprevisível e que, infelizmente, continua a ser incompreendida".
Isabel Luzeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia, realiza um balanço sobre o Congresso de Neurologia que marcou lugar entre 24 e 26 de outubro, no Hotel Cascais Miragem, em Cascais. Em entrevista à News Farma, refere que “o evento correu extremamente bem”. Veja o vídeo.
Manuela Santos, neuropediatra, moderou uma sessão sobre a especialidade, convidando colegas a discutir as mais recentes terapêuticas, conquistas e desafios, critérios de tratamento, custos e regulamentação, mas também o papel das sociedades. Veja o vídeo.
Doenças raras, em específico os novos desafios no tratamento de doença de pompe de início tardio, este foi o tema em que Miguel Oliveira Santos, neurologista, se focou para palestrar, fazendo um balanço de novas terapêuticas, receção das mesmas por parte dos doentes e o que ainda falta fazer no futuro. Assista ao vídeo.
A investigadora portuguesa, Raquel Gil Gouveia, moderou uma sessão de esclarecimento sobre cefaleias, questionando Rami Burstein, professor na Harvard Medical School, sobre a possibilidade de curar a enxaqueca. O desafio foi lançado durante o Congresso de Neurologia 2024, organizado pela Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN), e que aconteceu entre 24 e 26 de outubro, no Hotel Cascais Miragem, em Cascais. Veja o vídeo.
Carla Bentes, especialista em Medicina do Sono, foi palestrante na conferência sobre as quatro mulheres da Neurologia nacional. Em entrevista à News Farma, partilhou como este tema é importante para si enquanto profissional de saúde. “Sem dúvida que, se estou na Medicina do Sono, é por ela [Teresa Paiva], e se estou na Neurofisiologia também é muito por ela”. Assista o vídeo.
Pedro Nascimento, vencedor do Prémio Maria de Sousa 2024, atribuído pela Fundação BIAL e pela Ordem dos Médicos, partilhou em entrevista detalhes do seu projeto, intitulado “Modulação personalizada dos circuitos de neurotransmissores em doentes com AVC.” O estudo propõe uma abordagem personalizada para apoiar a recuperação neurológica de doentes com acidente vascular cerebral (AVC), com o recurso a uma técnica avançada de ressonância magnética, o projeto pretende identificar os circuitos de neurotransmissores afetados pelo AVC e explorar terapias direcionadas que possam restaurar parcialmente a sua atividade, adaptando o tratamento ao perfil neuroquímico de cada doente. Leia a entrevista.
“A doença de Parkinson vai afetar muitas pessoas nos próximos anos, portanto é essencial a melhoria dos cuidados à população.” Quem o afirma é Joaquim Ferreira, especialista em Neurologia e membro da organização do Moving On Series, que decorre a 23 de novembro, na Alfândega do Porto. Em entrevista, o especialista destaca que este projeto tem “uma componente prática que confere maior atração para os profissionais de saúde”. Veja o vídeo.
As doenças do movimento são o ponto de partida para a primeira plataforma e-learning: Moving ON Academy, que apresenta uma qualidade “inegável”, com “competências práticas de aplicação no dia a dia agitado de um neurologista”. Em colaboração entre a Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento (SPDMov), a Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN) e a BIAL, esta iniciativa pretende contribuir para a formação de todos os neurologistas. Realize a sua inscrição e consulte o primeiro módulo sobre a doença de Parkinson.
Com o tema “EM controlada: estamos a atuar no momento certo? A propósito de um caso clínico: um doente com EM de moderada atividade”, Luís Isidoro, especialista em Neurologia na ULS de Viseu/Dão Lafões, foi um dos palestrantes do “2.º Encontro de Esclerose Múltipla dos Hospitais da Zona Centro”, organizado pela Novartis. “Os neurologistas que tratam a esclerose múltipla têm, a meu ver, abandonado progressivamente uma certa inércia terapêutica passada”, salienta.