Atualidade
A capacidade humana de ser surpreendido diminui à medida que o cérebro se desenvolve, uma vez que “estímulos invulgares” podem ser classificados cada vez mais rapidamente, de acordo com um estudo divulgado pela Universidade de Basileia.
Investigadores descobriram uma forma de ajudar os medicamentos para a doença de Alzheimer a penetrarem mais rapidamente no cérebro, rompendo temporariamente o seu escudo protetor através de uma ferramenta de ultrassom.
A Prof.ª Doutora Raquel Gil-Gouveia, presidente da Sociedade Portuguesa de Cefaleias, foi eleita para o conselho executivo da European Headache Federation (EHF).
Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) identificaram uma proteína que pode ter implicações na demência e em perdas cognitivas, abrindo portas para "novas abordagens terapêuticas" em várias doenças neurológicas, entre as quais o Alzheimer.
Um projeto de apoio domiciliário a pessoas com sintomas de demência, em Braga, promovido pelas Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, ganhou o primeiro Prémio Manuel António da Mota.
O Hospital de Braga está a desenvolver um projeto que testa a memória social nas pessoas com esclerose múltipla, por meio de um jogo, enquanto realizam uma ressonância magnética.
Um estudo científico liderado pela Universidade de Coimbra (UC) concluiu que as pessoas quando pensam em objetos têm o espaço mental organizado em dimensões, que ajudam o cérebro a reconhecer e a organizar informação sobre eles. “Quando percecionamos o que está à nossa volta, vamos colocando o que vemos dentro de um espaço mental multidimensional. É desta forma que organizamos a informação no cérebro”, explicou o Prof. Doutor Jorge Almeida, que liderou a investigação.
Os Prémios Pfizer 2023 distinguiram os cientistas Dr.ª Sandra Morais Cardoso e Dr. Nuno Empadinhas, pela investigação sobre a correlação da doença de Parkinson com a saúde intestinal.
Sempre se pensou que a aprendizagem associativa era regulada pelo córtex do cerebelo, muitas vezes referido como o “pequeno cérebro”. No entanto, novos estudos resultantes de uma colaboração entre o Netherlands Institute for Neuroscience, o Erasmus MC e a Fundação Champalimaud mostram que afinal os núcleos do cerebelo contribuem de forma surpreendente para este processo de aprendizagem.
O Prémio Maria de Sousa, destinado a jovens cientistas na área da saúde, distingue em 2023 trabalhos de investigação sobre stress crónico e doença de Alzheimer. O prémio, instituído em homenagem à imunologista Dr.ª Maria de Sousa, é promovido pela Ordem dos Médicos e pela Fundação Bial. O Dr. Nuno Dinis Alves e a Dr.ª Sara Calafate foram os contemplados das áreas neurológicas.