Atualidade
O medicamento opicapona, indicado para a doença de Parkinson, foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), o regulador do mercado farmacêutico norte-americano. A informação foi revelada pela Bial no passado dia 27 de abril. A companhia farmacêutica avança que esta era a “aprovação essencial” para iniciar a comercialização do medicamento nos Estados Unidos da América (EUA).
Num alerta conjunto, as principais entidades científicas nacionais dedicadas ao acidente vascular cerebral (AVC) sensibilizam profissionais de saúde, população em geral e entidades competentes para o impacto potencialmente dramático na mortalidade e no estado funcional dos doentes com AVC em plena pandemia de COVID-19. A sua principal preocupação reside na “chegada tardia dos doentes aos centros de tratamento de AVC” durante o surto epidémico.
Cadernos de estimulação e criatividade, dicas para cuidadores e propostas de planificação para um dia em casa são alguns dos documentos disponibilizados pela Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, que desenvolveu uma série de materiais de apoio a pessoas com demência e famílias, para ajudar estas a gerir a mudança de rotinas e a diminuição das interações sociais e da atividade física.
No âmbito do Dia Mundial da Doença de Parkinson 2020, que se assinalou no passado dia 11 de abril, a BIAL lançou um novo filme com o objetivo de desmistificar a doença e mostrar as conquistas e a diversidade de pessoas que vivem com Parkinson. Assista ao filme.
A Associação Portuguesa de Doentes com Parkinson (APDPk) lançou uma linha de apoio para ajudar doentes e cuidadores a esclarecer as suas maiores dúvidas durante a pandemia de COVID-19, assim como apoiar nesta fase de isolamento social. Na semana em que se assinalou o Dia Mundial da Doença de Parkinson, 11 de abril, a associação colocou no seu website um manual onde foram compilados exercícios de fisioterapia, terapia da fala e alguns conselhos para permitir que os doentes deem continuidade em casa às atividades que desenvolviam nas sessões organizadas na associação.
Para responder às várias questões que têm surgido por parte de doentes com esclerose múltipla (EM) e cuidadores, sobre a COVID-19, a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), a Associação Nacional Esclerose Múltipla (ANEM) e a Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM), em colaboração com o Grupos de Estudos de Esclerose Múltipla (GEEM), levaram a cabo, com o apoio da Roche, um webinar em direto, no passado dia 4 de abril. Assista à sessão.
No âmbito do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinalou no passado dia 31 de março, a Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos -, alerta para a atual situação em que vivem os sobreviventes de acidente vascular cerebral (AVC), nomeadamente nesta fase em que foi decretado o estado de emergência em Portugal.
Ao longo dos últimos anos, têm sido realizados vários ensaios clínicos com o objetivo de determinar se a administração de células estaminais provenientes do sangue do cordão umbilical, da medula óssea ou do tecido do cordão umbilical, é capaz de melhorar os sintomas de crianças com perturbações do espectro do autismo (PEA). Os ensaios clínicos realizados têm revelado resultados muito promissores.
No âmbito do Dia Internacional das Cefaleias em Salva que se assinalou no passado sábado, dia 21 de março, a Associação Portuguesa de Doentes com Enxaqueca e Cefaleias (MiGRA Portugal) alerta para o impacto desta patologia. As cefaleias em salva são um tipo de cefaleia primária rara e extremamente dolorosa de dor de cabeça que atingem 1 a 2 pessoas em cada mil. Também conhecida como a “dor de cabeça suicida” é caracterizada por uma dor extremamente forte descrita pelas pessoas como as dores mais fortes que já sentiram em qualquer ocasião das suas vidas. Apesar da dor que as cefaleias causam, o seu diagnóstico é arrastado durante vários anos e demora, em média, cinco anos.
Um estudo europeu que envolveu seis países, entre os quais Portugal, concluiu que uma percentagem significativa de doentes não muda os seus comportamentos depois de sofrer um enfarte agudo do miocárdio e/ou um acidente vascular cerebral (AVC).